O eletrocardiograma (ECG) tem origem em 1786; em 1901 W. Einthoven desenvolveu um galvanômetro de fita que funcionava através de um mecanismo de corda e o chamou de eletrocardiógrafo, nomeando o registro na fita de ondas P, Q, R, S e T.
Eletrocardiografia é o registro de campos elétricos gerados pelo coração a partir da superfície corpórea. O eletrocardiógrafo combina eletrodos no corpo em derivações, constituindo dois pólos (um positivo e um negativo); composto pelas derivações bipolares I , II e III, as derivações unipolares aumentadas avR, avL e avF, e as derivações precordiais unipolares CV5RL, CV6LL, CV6LU e V10. Trata-se de um método diagnóstico não invasivo, atraumático, indolor, de fácil obtenção e complementar à avaliação clínica, registrado em papel milimetrado. É indicado:
- Para diagnóstico preciso de arritmias detectadas no exame físico;
- Avaliação pré – cirúrgica;
- Fornece indícios de efusão pericárdica;
- Para monitoração de periocardiocentese;
- Em casos de síncopes ou convulsões;
- Na avaliação de pacientes submetidos á terapia com fármacos cardíacos;
- Em casos de cardiomegalia observada em radiografias;
- Registro permanente da freqüência e ritmos cardíacos em animais
arrítmicos;
- Para assegurar um procedimento anestésico seguro e mais eficiente;
- Em animais que apresentem cianose;
- Nas doenças sistêmicas que acarretem miocardite tóxica como na
piometra, pancreatite, uremia e neoplasias;
- Em distúrbios eletrolíticos, especialmente em alterações do potássio;
- Em casos de início agudo de dispnéia;
- Para auxiliar no diagnóstico e prognóstico das doenças cardíacas;
- Em check-ups anuais, especialmente em paciente adultos e idosos.
O exame eletrocardiográfico é realizado com o paciente devidamente acomodado em uma mesa com isolamento elétrico, em decúbito lateral direito. Não há necessidade de sedação. Tem duração aproximada de 3 minutos, podendo durar mais caso seja necessária monitoração de eventos arrítmicos.
O ECG fornece informações sobre freqüência cardíaca, ritmo e condução intracardíaca bem como sobre isquemia miocárdica; pode também sugerir a presença de aumento de uma câmara específica, doença miocárdica, isquemia e doença pericárdica.
Foto 1: Aparelho ECG
Fonte: Arquivo Pessoal
Portanto com o uso deste recurso diagnóstico podemos assegurar uma anestesia segura e eficaz, realizar exames preventivos de check-up, realizar o correto acompanhamento de pacientes cardiopatas em tratamento e detectar prematuramente uma doença cardíaca, iniciando imediatamente o tratamento e então assegurando uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
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